Meia Maratona Lisboa EDP - 2013
Consegui superar as minhas melhores expectativas. Considerei que abaixo de 1h55 e seria bom, se fizesse 1h50 seria excelente, mas consegui menos do que isso. Foi de facto uma vitória sobre o meu próprio eu.
Para quem começou a meia maratona de setembro do ano passado com 2h12m59s, acho fantástico o que conseguimos com o nosso corpo.
Às 9h15 já estava na Ponte, muita gente no comboio, na estação do pragal lá estava a banda filarmónica, soava bem. A vodafone estava a dar os chapéus habituais e via-se muita animação. O tempo de facto ajudou na animação e na participação das pessoas nesta meia-maratona e mini.
Fiquei a poucos metros da partida, presumo que a 1 minuto, mas mesmo assim só consegui começar a correr minuto e meio depois da partida.
Comecei com um ritmo um pouco acelerado (12km/h, 5min/km), pois tinha como objectivo ir a 11,5km/h durante toda a prova, com excepção na descida até alcântara.
Na descida consegui os 17km/h, mas logo que o traçado voltou ao horizontal apontei novamente ao objectivo de 11,5km/h, se bem que por vezes ao longo do trajecto, quando olhava para o relógio via 12km/h. Sentia-me bem e deixei-me ir. Até à volta na praça do comercio, a corrida estava bastante agradável, decorrendo até então, cerca de 8,5km. Depois o vento logo se começou a sentir, antevendo algumas dificuldades, pois ainda faltavam cerca de 12,5km. A velocidade desceu para os 11,3-11,5km/h, retomando os cerca de 12km/h novamente após um cubo de marmelada e água vitalis.
Ao 14º KM, ao tentar retirar o segundo cubo de marmelada este caiu e logo me veio um sentimento de incerteza, pois este ia fazer muita diferença no andamento. Ao 15º KM, passo em frente à meta com um tempo de 1h16m de prova e começo a sentir as primeiras dificuldades. Tentei logo manter os 11,5km/h, mas não consigo e desço para os 11km/h e ao dobrar no Dafundo, já com 18Km de prova, caí para os 10km/h até ao abastecimento de água e bananas em Algés.
Nesta altura já via muita gente a andar e alguns a serem assistidos pelas cãibras, o que me levou a perguntar até onde eu iria aguentar, pois estava exausto, já não era eu que corria, estava já em sofrimento.
Sabia que a banana ia fazer diferença, pois esta providencía açucar, que rápidamente, através da oxidação da glicose pelas celulas musculares, vai fornecer energia aos músculos, repondo os níveis de ATP. Não estava com uma respiração muito ofegante o que me permite calcular que o meu coração deveria estar nas 160-165 batidas, por isso, para mim na entrada da região anaeróbica.
Ao 19º Km consigo alcançar uma velocidade de 11,5-11,8km/h, ao 20º KM volto novamente a descer para os 11km/h e ao ver a meta consigo chegar aos 12,6Km/h.
O resultado está espelhado no diploma abaixo:
Estou de facto muito motivado.
